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domingo, 28 de dezembro de 2008

Adeus ano velho, feliz ano novo!

O ano passou tão rápido que eu sequer me dei conta que já estamos praticamente com o pé direito em 2009, renovando as esperanças, criando metas e de certa forma criando zilhões de expectativas para a nossa felicidade.

2008 foi um ano de fortes oscilações, não apenas pra mim, mas para a sociedade de uma maneira geral. Embora tivemos uma forte aceleração consumista até a metade do ano, a crise que se instalou nos Estados Unidos, teve uma repercursão desastrosa para a economia mundial, desmoronando as expectativas da alta do PIB. Depois disso, tivemos o desastre de Santa Catarina, mas fomos capazes de ver pessoas se mobilizando e a força solidária entrando em ação, ajudando não só aquelas pessoas que perderam quase tudo, mas principalmente vimos pessoas demostrando que a união faz a força e que juntos podemos fazer de nosso país, um país de todos. Eu particularmente me identifico mais com os anos ímpares, talvez por isso que eu esteja sedenta por 2009, achando que desta vez sim, tudo pode ser diferente. Não que eu esteja insatisfeita com 2008, pois foi um ano da minha promoção, foi ano que comprei meu carro, foi o ano que reformei meu apartamento, enfim, foi um ano de muitas realizações, muitos aprendizados. Cumpri com a maioria dos meus objetivos e vivi este ano inteiro focada em meus objetivos, obtendo muitas realizações em forma de resultados.

E em 2009, quero continuar essa saga, com poucas porém importantes metas a serem alcançadas:

1- Continuar viajando muito, conhecendo novos lugares e novas culturas.
2- Continuar mantendo a constante briga com a balança e com aquela praga chamada caloria que fica instalada no nosso guarda-roupa a noite, encolhendo as nossas roupas.
3- Levar a sério a academia.
4- Parar de fumar, mas que desta vez seja definitivo.
5- Voltar o inglês.
6- Pagar meu carro.
7- Investir 20% do meu salário ao mês.
8- Pagar a reforma do apartamento e as demais dividas que realizei em 2008.
9- Manter a minha estabilidade profissional desenvolvendo uma carreira promissora.

domingo, 5 de outubro de 2008

Semana voltada à reflexões

Onde estão as pessoas, onde estão os amigos, onde estão os amores, onde está a família, onde eu estou? Um dia desses trancada em meu apartamento em companhia com os meus questionamentos, analisando as pegadas de caminhos mal traçados e um labirinto escuro, onde não visualizava saída alguma sentia que o ânimo, as forças, a coragem e a fé cambaleavam rumo ao precipício. Esta não parecia a verdadeira Dennyse, alegre, cheia de alegria e que sempre possuí uma palavra de conforto para aqueles que sofrem. Não queria desistir, não queria demonstrar fragilidade, mas a vontade era mesmo de mandar tudo às favas e gritar ao mundo inteiro que eu não sou tão forte quanto demonstro ser, que estava difícil encontrar um alicerce que me fizesse ter paciência e esperança para que o tormento cessasse.

Queria fugir não sei pra onde, queria o colo não sei de quem, queria carinho e atenção. Estava simplesmente lost. Queria um montão de coisas que não sei nem dizer. Queria as coisas do meu jeito, mesmo sem saber se esta seria a melhor opção. Gostaria de clicar no Google e encontrar uma solução pronta, sem ter que batalhar tanto para encontrar a saída. Como é trabalhoso ter que agir, ter que colocar as teorias em prática. Mas... A verdade é que nunca estamos sozinhos.

Eu pensei estar sozinha, talvez por morar sozinha, estava trabalhando tanto e tão isolada do mundo que não me dava conta que meu telefone tocava, que não permitia que minha família a 350 km de distância me desse o consolo tanto almejado. Mas na verdade, era eu quem queria estar sozinha e enxergar apenas o meu próprio umbigo, me isolando do mundo e das pessoas.

Daí em meio aqueles surtos psicodélicos de crise existencial, conversei com o cara lá de cima implorando para ele pegar mais leve. Disse que o julgo estava pesado demais e que desse jeito eu só me via afundar em um labirinto sem saída. Onde estava a saída?

Foi aí que na segunda, preocupado, o Rodrigo me telefonou. É incrível como esse amigo, irmão, anjo ou sei lá como posso descrevê-lo, sempre me procura quando tenho um teach a teach com Deus. Ele me pediu para ler o seu blog, ver que estávamos no mesmo barco furado, reclamando a falta de sorte no amor, as preocupações profissionais, o problema financeiro e ainda a solidão. Alguns minutos de conversa, dormi com as lágrimas secando em meio rosto, com aquele gosto de soro fisiológico e um imensurável nó na garganta. Eu não estava bem.

Na terça decidi ler o tal blog de cabo a rabo e foi em um dos posts que comecei a refletir. Vou ter que colar aqui, o que me fez acordar.

"Se a vida é complicada, a gente complica mais!!! Se a vida é boa, arrumamos motivos para reclamar!!! Se a vida é uma merda, não nos mexemos para limpar!!! Se a vida é triste, arrumamos motivos para lamentar!!! Se a vida é alegre, ótimo - pra que existe religião mesmo??

Se a vida é!!! Se a vida é!!! Se parar pra pensar na vida, não saio do lugar. Estou travado nesse mesmo ponto desde o início dessa madrugada. Me sentindo incapaz de me mover. Achando que tudo está conspirando contra mim. Vida profissional, econômica, pessoal e amorosa. Tudo errado. Às avessas. De cabeça pra baixo.

Um sentimento cretino de impotência perante os problemas que se acumulam. Uma vontade tremenda de sumir desse pedaço do mundo e recomeçar tudo em outro lugar. Mesmo sabendo que errarei exatamente nos mesmos pontos. Mas queria ter a chance de errar em outro lugar também.

Estou numa confusão mental que só acho algo parecido no ano de 1999. Fim de namoro conturbado, morte do melhor amigo, afundado numa angústia de dar dó em qualquer ser humano e brigando para não terem piedade de mim.

Não sei por onde recomeçar. Não sei por onde pisar, para onde virar meu norte. Somos donos de nossos próprios pontos cardeais. Prumamos nossa vida para o norte que bem entendermos. E essa liberdade às vezes deixa o ser humano confuso. Queria ser um filho da puta como outro qualquer. Mandar tudo às favas (como diria a Dennyse!! Quanta saudade dela!). Sair sem rumo. Mas não posso. Tenho uma base em Campinas. Pessoas que gostam de mim. Que sofreriam se eu sumisse. Pessoas que me amam de verdade. E não posso decepcionar."

Eu me sentia exatamente assim, fui me identificando tanto com aquelas palavras que sentia até que aquelas palavras foram escritas por mim. Continuei lendo outros posts que me fizeram refletir ainda mais. Pelo telefone, mais uma vez, conversei com o Rodrigo por algum tempo e o parafraseando posso dizer: "Músicas em duas partes são legais. Ficamos procurando semelhanças entre as canções. Floyd é assim, Engenheiros é assim, tantas outras bandas são assim. Músicas em duas parte são legais!! Sofrer em duas etapas que não é legal. Ficamos procurando semelhanças entre as dores."

Foi aí que acordei, olhei no espelho e pensei: Apesar da crise econômica dos EUA estar afetando o setor de crédito e do banco central estar restringindo o crédito, onde vou chegar com este meu medo tolo e com esta insegurança medíocre de ficar desempregada? Eu trabalho em uma multinacional, sou uma excelente profissional e tenho um bom networking. Lembrei-me das palavras de conforto do Rodrigo, dizendo-me o quanto sou dedicada ao meu trabalho e relembrando toda a minha trajetória profissional, aos meus sucessos e a minha capacidade intelectual. Lembrei-me do filtro solar (eu sempre lembro dele): “Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade de sua vida tendem vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça feira modorrenta.”

Na quarta-feira assisti o filme Ensaio sobre a cegueira, baseado na obra do escritor português José Saramago.O filme fala sobre a degradação da sociedade durante uma epidemia de cegueira que assola uma cidade. Mostra a humanidade obrigada a confiar uns nos outros quando os sentidos físicos os deixam. Mais do que isso, mostra o quanto se é importante reparar no seu próximo e até onde nossa dignidade, moral e orgulho se perpetuam diante a busca da cruel sobrevivência. Senti o quanto ainda existem pessoas que mesmo com toda a sua capacidade visual, tornam-se cegas, diante a tantas injustiças, crueldades e torturas que somos obrigados a conviver diariamente. Mais do que isso, o filme nos faz reconhecer que nenhum de nós pode-se dizer que somos bons o suficiente.

A semana seguiu com a morte de um amigo da família. O Jean, 30 anos, relembrei dos dias que eu passava na loja do meu tio para ficar filosofando sobre a vida e tomando cerveja junto a ele, lembrei-me dos sonhos dele e não conseguia me conformar com o fato de que, simplesmente ao cair de uma escada de um metro de altura, ele morreu, deixando além das saudades, o sentimento de que não somos nada, diante do que Deus nos reserva. Vivemos fazendo diversos planos, estipulando metas, sem saber até quando vamos durar.

No sábado, fiquei horas conversando com o Flavinho da Flakar. E por mim continuaria o resto das horas do meu dia conversando com ele. O estranho de tudo isso é que por mais que eu tenha todos os motivos para levar a conversa a segundas intenções (ele é o homem que qualquer mulher desajaria), não o fiz. Primeiro porque não acho legal me envolver com pessoas do meu meio profissional (acho que influencia nossa credibilidade) e depois porque o papo foi realmente agradável por eu não estar pensando em nada disso. Fiquei admirada com o quanto já passamos por situações semelhantes, por pensarmos da mesma forma, por termos quase que os mesmos objetivos de vida, por priorizarmos a família, por sonharmos em constituir uma família, pelas neuras, carências e até mesmo por ambos já terem passado por duas tentativas de casamento mal sucedidas (acho que nascemos apenas para trabalhar). Enfim, pensei por alguns instantes que assim como eu, ainda existe pelo menos um homem que pense diferente de da grande maioria. Ele toca violão, é São Paulino, mora sozinho, possuí valores indescritiveis, enfim, sabe aquele homem que você sempre idealizou, mas diante a tantas desilusões passou a acreditar que não existisse? Esse é um deles. Mas voltando ao assunto, se fosse a tempos atrás, mesmo sem sequer ter o beijado, eu já estaria me imaginando vivendo o resto dos meus dias ao lado dele. E por incrível que pareça, isso não ocorreu. Não sei se estou fechada para balanço, se faz parte do meu processo de mutação ou se é mesmo por estar enfrentando um momento conturbado, que deixei de criar expectativas, mas... Fiquei impressionada, porém tudo soou tão natural, quanto o ato de abrir os olhos ao despertar.

Fiquei literalmente trancada no meu trabalho e em uma tentativa de resgate, minha gerente veio me salvar. Fomos tomar uma cerveja no buteco da esquina e ficamos ali até as nove da noite, conversando sobre trabalho, expectativas profissionais e saí de lá com o coração tranquilo, acredito que deixei todos os meus medos, incertezas e inseguranças e voltei com esperanças e vontade de continuar esta longa batalha que se chama vida.

Hoje, minha família fez uma festa destinada as crianças carentes em comemoração a São Cosme e Damião. Até o último ano em que minha amada avó estava entre nós, ela sempre promoveu essas festas e após o seu desencarne, minha tia passou a seguir esta tradição. Em meio as sessenta crianças que ali estavam, uma me prendeu a atenção. Quatro anos, nasceu com hidrocefalia, já sofreu sete cirurgias e hoje possuí uma hérnia enorme na barriga. A pequena é a alegria em pessoa, canta como ninguém, conversa muito, estremamente inteligente e um verdadeiro exemplo de vida para a humanidade.

Analisando esta semana reflexiva, com acontecimentos tão marcantes, posso dizer que mesmo ainda não sabendo ao certo a direção exata que devo seguir, aprendi que existem dores maiores do que as minhas, que existem problemas maiores que os meus e que eu estava fazendo uma tempestade em um copo de água. Senti até vergonha de pedir tréguas ao meu pai celestial e principalmente senti que a verdadeira felicidade não está em olhar apenas para o nosso próprio umbigo. A verdadeira alegria está em poder trazer um sorriso no rosto de uma criança carente, está em poder ser útil a alguém, em ser o consolo do aflito, em levar a luz a quem procura a verdade, levar amor aos que tem ódio, ter fé nos momentos de dúvida, ter esperanças nos momentos de desespero, enfim, como diria a oração de São Francisco: “É dando que se recebe, perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna!”E sim, eu amo Deus acima de tudo e tenho certeza que quando eu menos esperar, tudo irá se realizar. O que preciso mesmo é continuar cultivando minha paciência, fé e resignação. E claro, saber olhar ao meu redor, reconhecendo o quanto a minha família é maravilhosa e está ao meu lado, quando eu cedo algum espaço e sim, que tenho amigos, anjos conselheiros enviados por Deus, que está sempre me auxiliando nos meus momentos de aflições. Eu deveria mesmo é agradecer a Deus, por me conceder oportunidades como esta de reconhecer o quanto é bom viver.

Fazendo um adento, preciso parafrasear o Flavinho: "Já imaginou o quanto seria chato, aos dez anos saber que o grande amor de nossa vida estava do outro lado do mundo? Trocar o MSN, conversando com alguém que tinhamos a certeza que aos doze íriamos conhecer e viver a vida inteira? Onde iria estar a emoção diante a tanta certeza? Acho que isto seria chato"

Pois é, e eu também acho, a verdade é que a felicidade está nas emoções das incertezas da vida. Eu acho isso e mais um monte de outras coisas que continuam na minha farmácia de pensamentos, mas acredito que por hoje este capitulo do diário já excedeu o seu limite.

domingo, 31 de agosto de 2008

A incerteza do amanhã

Queria perder essa mania de tentar encontrar explicações para tudo o que ocorre em minha vida. A verdade é que a vida está longe de ser lógica como a matemática e infelizmente não estamos preparados para saber a verdadeira razão de certos acontecimentos que temos que passar.

Sei que tudo parece mais dificil do que realmente é e que na maioria das vezes fazemos uma tempestade em um copo d'agua. Não nos damos conta de que aquele maremoto que enfrentamos é simplesmente um copo d'agua, inofensivo para quem vê de fora, mas que para nós parece que vai nos afogar. Quem é que se afoga em um copo d'agua? Dizem que Deus não nos dá mais do que podemos suportar e isso é verdade. O problema é que nós temos o livre arbitrio e sei lá se é burrice ou masoquismo, mas estamos sempre pintando os acontecimentos piores do que realmente são. Nós somos responsáveis por nossos sofrimentos, somos burros, imaturos, imperfeitos e diante de um maremoto, perdemos o nosso foco e nos permitimos sermos levados por essa mesma tal da força da gravidade que diariamente já nos impulsiona para baixo.

Pensamentos confusos, desconexos. Palavras que inconscientemente vão aparecendo na tela sem que eu mesma me dê conta. Eu não sei o que vai acontecer amanhã, ou mesmo daqui a cinco minutos, não estou afim de escrever frases bonitas ou impressionar alguém, só estou deixando com que meus dedos escrevam aquilo que sinto sem usar o filtro solar da razão.

Essa semana uma pessoa me disse que quem muda demais a aparência, na verdade está tentando se encontrar. Em menos de três meses, já mudei meu cabelo seis vezes e acho mesmo que essa pessoa tem razão. Acho que não me encontrei. Não me identifico com esse mundo injusto, com essas pessoas superficiais, com a frieza e a indiferença. Constantemente formulo uma máscara, tentando construir uma muralha fazendo com que mais ninguém tenha acesso ao que realmente represento.

Engraçado, atrás dessa vida de diversão, das baladas, dos amigos, sinto-me como se o tempo tivesse passado e eu não tivesse me dado conta. Essa semana fez um ano que praticamente abandonei meu ex-noivo no altar e os meus sentimentos, receios, continuam os mesmos. Ainda sinto-me sem chão. Não digo isso por ter me arrependido. Ainda tenho a convicção de que foi a melhor decisão que tomei em minha vida, mas... O que me atormenta, as respostas que busco, ainda são as mesmas... Não sei para onde seguir, tenho dúvidas, se o caminho que trilho é o mais correto... As vezes um pensamento me impulsiona a querer largar tudo e ir para a Austrália, estudar inglês, conhecer uma cultura diferente, sei lá... Tentar recomeçar do zero.

Na verdade sinto-me uma idiota. Perco tanto tempo pensando no meu futuro que esqueço de viver o hoje. Este momento é único e talvez a única coisa que necessito é esvaziar a minha mente. Parar de pensar tanto, de imaginar tanto. Há sempre alguma coisa importante acontecendo e se continuarmos olhando apenas para dentro de nós, buscando responder as incontáveis perguntas que nos fazemos diariamente, ficamos malucos. É dificil mudar, mas... É necessário e reduz nossos sofrimentos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Foi melhor assim

Os turbilhões dos últimos tempos, acabaram por consumir minhas energias, fazendo com que eu esquecesse de mim, dos meus propósitos, de lutar pelo que acredito ser justo e de realizar as atividades que me dão prazer. Uma delas é a arte de filosofar. Dia desses coloquei um texto no ar, mas àquilo soava tão melancólico, que decidi apagar.

Seria fácil se na vida fossemos capazes de deletar os momentos ruins, assim como fazemos com os posts mal redigidos. Diante de tudo aquilo que venho aprendendo na doutrina espirita e em todas as minhas leituras diárias, teoricamente aprendi que é muito simples ser feliz e estar sempre em paz. Porém na prática, algumas dificuldades da nossa imperfeição humana, nos estremece e por momentos esquecemos até da força da nossa fé.

São nestes momentos que nosso alto astral, nossa paciência, tolerância são testados, colocando em prova tudo o que realmente gostariamos de ser. É fácil dizer que amamos o nosso próximo, porém quando alguns de nossos desafetos se encontram na nossa rotina, nos perseguindo, nos odiando, nos caluniando e nos prejudicando, torna-se muito trabalhoso não se deixar entrar nessa sintônia inferior.

E se não nos vigilamos constantemente, não tem jeito, nos envolvemos mesmo, sofremos e é nessas horas que lembramos que estavamos ocupados demais para Deus, estavamos cansados demais para Deus e aquilo aconteceu para nos sacudir e abrir os nossos olhos e não para nos derrubar.

Daí depende de nós. Depende de nós, a força, a coragem, a determinação, a fé e a paciência. Nem tudo na vida é do jeito que nós queremos. Acho que um dos nossos piores defeitos é o de querer mandar na agenda de Deus. "Eu quero ser bem sucedido profissionalmente, agora", "Eu quero o amor daquele fulano". Será que nós sabemos o que é melhor para nós mesmos? Quantas vezes me deparei pedindo coisas absurdas, que hoje olho para trás e agradeço a Deus por não ter me dado.

Diferente de nós, somente Deus sabe o fim da história, só ele sabe aquilo que merecemos, somente ele tem o discernimento para saber exatamente aquilo que nos é necessário para o nosso desenvolvimento. Não adianta se revoltar, culpar os outros pelos nossos fracassos. É preciso acreditar, confiar e muitas vezes cultivar a paciência para saber esperar o tempo certo para as realizações de nossa vida pessoal.

Se algo não deu certo, se algo não foi como esperavamos, acredite: foi melhor assim. Hoje podemos não entender, mas um dia teremos esclarecimentos necessários para ver o quanto Deus escreve certo em linhas tortas.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Confusões Momentâneas

Caminhos se apresentam e não sabemos o que fazer. A mente nos diz vá por aqui e o coração diz, por ali. E, na dúvida, ficamos parados na encruzilhada e muitas vezes não vamos para lugar nenhum. Às vezes queremos e o mundo e as pessoas não querem. A angústia é o resultado emocional para os que ficam, ou são obrigados a ficar, parados na encruzilhada da vida.

Nem sempre as decisões dependem apenas de nós, eventualmente dependemos de fatores externos para que as coisas se resolvam com ênfase. De que adianta identificar que o ciclo de onde tiramos o nosso sustento se encerrou, sendo que necessitamos dos subsídios financeiros que ele nos oferece, para nos mantermos? De que adianta buscar novos horizontes no campo profissional, quando somente nossas atitudes não são o suficiente para alcançá-lo? É preciso paciência... E essa palavra simples de apenas nove letras, se torna tão complexa quando se é colocada em prática... É fácil dizer ou ouvir: “tenha paciência”, difícil é sentir a eficiência dessa palavra quando você não consegue enxergar perspectivas, possibilidades de aprendizados ou qualquer outro fator que te estimule além do dinheiro.

Parafraseando Pedro Bial: “Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade de sua vida tendem vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça feira modorrenta.”

Por isso acredito muito que em 2008, pretendo me livrar de tudo que não me for saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que possa me colocar para baixo. Podem dizer que sou egoísta, mas prefiro dizer que isso é Amor-próprio. Tenho que fazer o que gosto, quando quero e tudo aquilo que acredito ser certo. Não adianta reviver o passado ou se preocupar demais com o futuro, é preciso se manter no presente, este sim, é o tempo onde as coisas realmente acontecem.