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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!!!

Criar metas, traçar planos, colocá-los em prática, ou então esquecer de todas as promessas realizadas e simplesmente deixar as coisas fluírem. Final de ano é sempre assim. A gente promete um milhão de coisas e geralmente não cumprimos a metade do que queríamos ao longo do novo ano, mas... Sempre que um novo ano bate em nossas portas, nossas esperanças se renovam e desejamos tudo novinho em folha.

Ao contrário dos anos anteriores, eu não vou passar o último dia do ano próximo ao mar, este ano eu optei por sair da rotina, por isso daqui há algumas horas estarei embarcando para Buenos Aires. Quem sabe, sair da rotina, não trás a sensação de um ano mais glamuroso que os anteriores? Estar em um outro país, sentindo a boa energia de um lugar onde nunca freqüentei, me faz almejar que o próximo ano traga-me muita prosperidade, saúde, paz, sucesso profissional e porque não o amor? O amor da família, dos amigos, pelo próximo... Coisas simples, mas que podem perfeitamente estar ao alcance de todos.

Sonhem, sonhem muito! É através de nossos sonhos que nos disponibilizamos a lutar e conseqüentemente, sentir o gosto da vitória dentro de nós mesmos. E é assim que a chama da esperança se manterá sempre acesa, nos fortalecendo dia a dia. Mais um ano que se encerra... Renasce a esperança de que o próximo será melhor! O importante é a chama da Vida, aquela que se renova, e é nesta época que se reciclam conceitos, e as experiências realizadas fazem-nos um pouco melhor. Por isso para manter a tradição de todos os anos, eis algumas de minhas metas para 2008:

1- Conhecer novos lugares, freqüentar novos ambientes.
2- Viajar durante todos os fins-de-semana de folga e conhecer um pouco mais das lindas praias brasileiras.
3- Dançar até o esqueleto doer.
4- Freqüentar mais as aulas de natação.
5- Inventar menos problemas. E se mesmo assim, se eles insistirem em me perseguir, me adequar ao saudoso Ctrl + Alt + Foda-se.
6- Emagrecer os quilinhos que sempre ganhamos nessa época do ano e mantê-los durante o ano todo.
7- Rir escandalosamente e gargalhar até doer o maxilar.
8- Tirar muitas fotos de diversos momentos marcantes.
9- Parar de fumar, mas que desta vez seja definitivo.
10- Voltar o inglês, estudar muito e me dedicar ao meu último ano de faculdade.
11- Ter paciência de deixar meu cabelo crescer até a cintura (não falta muito)
12- Engordar meus investimentos para comprar meu novo carro.
13- Crescer muito espiritualmente, tentar reparar todos aqueles imperdoáveis erros melhorar meus defeitos.
14- Cuidar muito de mim mesma, me vestir bem só para mim, fazer minhas mascaras de beleza por pelo menos duas vezes por semana, fazer drenagem linfática, parar com minha vida sedentária, me alimentar melhor e fazer um check up.
15- Ser mais paciente e menos desesperada.
16- Ser promovida e ter uma carreira brilhante em 2008.
17- Investir 20% do meu salário ao mês.
18- Fazer escova progressiva para deixar os cabelos mais lisos do que já são.
19- Reformar meu apartamento.
20- Manter o prazer em ser feliz sozinha.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

A importância do natal

Então é Natal... Particularmente não sou fã desta data. Acho até pecado dizer isso, mas eu não gosto de natal. É uma data muito importante e de grande significado. É época de perdoar, de doar amor ao próximo e de rememorar o maior dos lideres que já tivemos: Jesus. Não digo que devemos relembrar apenas os seus sofrimentos, digo que penso que nesta época deveríamos tentar realizar uma reforma intima, conversarmos um pouco com nossa consciência, localizar nossos erros e trabalhar pela nossa evolução espiritual.

O problema é que na prática essa teoria não funciona. As pessoas esqueceram o verdadeiro significado e importância desta data. O natal virou um comércio, as pessoas se preocupam com os presentes e reclamam de ter um gasto acima do habitual. Ao invés de doar amor, os presentes se tornaram obrigatórios e junto a eles uma camada bastante considerável de hipocrisia se integra nas reuniões familiares. Todos os anos são sempre iguais, você se reúne com a família e com alguns parentes tão distantes que é somente nesta época em que se encontram. Pessoas que odeiam o seu próximo, desejando um feliz natal, quando na verdade queriam desejar uma pena de morte ou alguma similaridade. Será que isso é perdoar? Perdoar tem que vir do coração, da alma, da sua essência. Discordo em perdoar alguém simplesmente porque é natal, quando no fundo da minha consciência eu ainda não o perdoei.

Odeio hipocrisia e sinceramente penso eu que o natal se tornou um mero sinônimo deste sentimento. E é apenas por isso que não gosto do natal. São poucos os que sabem o verdadeiro significado da data, a maioria estão mais preocupados em colocar uma roupa nova, beber até não sentir as pernas, sair como loucos pelo trânsito, causando muitos dos acidentes que se intensificam neste período e esquecem de pelo menos parar por um minuto para falar com Jesus.

E o que eu desejo hoje aqui, é que façamos uma auto-análise e tentemos pensar um pouco sobre o verdadeiro significado do natal. Desejo muita paz, amor, saúde e muita perseverança para que todos possam seguir os seus respectivos objetivos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

As máscaras que criamos

“É interessante que, além da vida real, o homem sempre tem uma segunda vida abstrata onde, com calma e deliberação, o que antes o deixava nervoso e irritado, parece frio, sem graça e distante: ele é mero espectador e observador.”

Lendo um pouco sobre Schopenhauer, percebo que ainda sinto dúvida em relação há muitas coisas. Já perceberam que ao decorrer da nossa existência vamos criando um acúmulo de máscaras superficiais a fim de esconder nossas imperfeições e passar exatamente aquilo que um determinado grupo necessita saber sobre você?

“A sólida base de nossa visão do mundo e também o grau de sua profundidade são formados na infância. Essa visão é depois elaborada e aperfeiçoada, mas, na essência, não se altera.”

Sim, andei refletindo em relação a esse aspecto, digamos que eu seja uma pessoa transparente, nunca perco a minha essência. Sou a mesma Dennyse ao lado da família, no trabalho, com os meus amigos e até quando estou sozinha. Mas será que todos me enxergam com todos os defeitos e qualidades que possuo?

Ter uma boa aparência também trás as suas desvantagens, nunca sabemos se as pessoas se interessam pela nossa embalagem ou por nosso conteúdo. A maioria das pessoas sentem atração por um rosto bonito, um corpo esbelto e desta forma, a boa aparência costuma ser tão gratificada que na maioria dos casos “o ser belo”, deixa de se esforçar em se tornar interessante em outros quesitos. O que não podemos nos esquecer é que um dia a beleza acaba, as rugas aparecem e a lei da gravidade começa a agir. Nesta hora os que optaram pela beleza, enxergam um ser vazio e a embalagem do ser belo que começa a se decompor trás o arrependimento em perceber que se viveu provisoriamente, largando como sem graça, justamente o verdadeiro significado da vida: o conteúdo que desenvolvemos durante o nosso trajeto.

Não desejo viver esse tipo de arrependimento e é por isso que cultivo outros valores ao invés de viver a chata rotina vazia de um salão de cabeleireiro, clinica de estética e academia. O problema é que ainda somos julgados por nossa aparência e nem sempre conseguimos mostrar aquilo que realmente somos. Isso por dois fatores: Ou não temos oportunidade por já nos rotularem antecipadamente, ou porque realmente a pessoa não merece conhecer os nossos verdadeiros valores.

Estudo a doutrina espírita a alguns anos, não sou fanática por religião e nem acho justo eu impor aquilo que penso, fazendo uma lavagem cerebral como outras religiões fazem, obrigando os que convivem comigo a acreditarem naquilo que dou valor. A história conta a época da inquisição, onde "em nome de Deus" muitos morreram queimados. Jesus não veio trazer a guerra e penso que se o ser - humano soubesse interpretar o mais precioso mandamento: "Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", aprenderiamos a respeitar o próximo, exterminando a heresia. Por isso evito atrelar o nome de Deus em meus comentários, pois acredito que cada um, mesmo dentro de uma mesma religião está longe de compreender o verdadeiro significado das palavras sagradas.

São poucos aqueles que me conhecem por completo, isso por que para se discutir certos assuntos, algumas de nossas atitudes nos contradizem. E nem sempre, por mais que queremos ser transparentes, conseguimos alcançar nossos objetivos, a insegurança de nos mostrar exatamente como somos e de certa forma, sermos recriminados, nos leva a repreensão de nossos valores e a criação de novas máscaras.

Com isso, muitas vezes ficamos perdidos em relação ao nosso “eu”, diante de tantas máscaras, acabamos nos confundindo e não sabendo quem realmente somos. Ainda estamos impregnados com as imperfeições humanas e desconhecemos nosso lado maldoso de ser. E por esta falta de conhecimento próprio, a caridade para com nossas atitudes, demonstra´apenas nossas qualidades. Desta forma, fica difícil discernir o que é uma máscara e o que é a verdadeira realidade.

Freqüento bares, falo palavrão, faço piada e tiro sarro de todos à minha volta, mas isso não quer dizer que sou limitada apenas a isso. Sonho em dar à volta ao mundo, conhecer novas culturas, gosto de ler, escrever, adoro filosofia, psicologia, mercado financeiro, planejo minha carreira, vou ao teatro, museu, parques e os meus programas prediletos geralmente são aqueles considerados como programas de índio.

Quem me vê em um bar, esbanjando o foda-se, não enxerga que sou romântica, sonhadora, sensível, emotiva, que zelo pela família, pela sinceridade e também pela fidelidade acima de qualquer circunstância. Em suma, acho que Schoupenhauer tem uma sensibilidade brilhante em transformar em palavras a minha análise quando diz:

“Adquirimos um conhecimento através do corpo que não podemos conceituar e comunicar porque a maior parte de nossa vida interior é desconhecida para nós. A vida interior é reprimida e não pode ser conscientizada porque conhecer nossa natureza mais profunda (nossa crueldade, medo, inveja, desejo sexual, agressividade, egoísmo) seria um peso maior do que poderíamos agüentar.”