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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!!!

Criar metas, traçar planos, colocá-los em prática, ou então esquecer de todas as promessas realizadas e simplesmente deixar as coisas fluírem. Final de ano é sempre assim. A gente promete um milhão de coisas e geralmente não cumprimos a metade do que queríamos ao longo do novo ano, mas... Sempre que um novo ano bate em nossas portas, nossas esperanças se renovam e desejamos tudo novinho em folha.

Ao contrário dos anos anteriores, eu não vou passar o último dia do ano próximo ao mar, este ano eu optei por sair da rotina, por isso daqui há algumas horas estarei embarcando para Buenos Aires. Quem sabe, sair da rotina, não trás a sensação de um ano mais glamuroso que os anteriores? Estar em um outro país, sentindo a boa energia de um lugar onde nunca freqüentei, me faz almejar que o próximo ano traga-me muita prosperidade, saúde, paz, sucesso profissional e porque não o amor? O amor da família, dos amigos, pelo próximo... Coisas simples, mas que podem perfeitamente estar ao alcance de todos.

Sonhem, sonhem muito! É através de nossos sonhos que nos disponibilizamos a lutar e conseqüentemente, sentir o gosto da vitória dentro de nós mesmos. E é assim que a chama da esperança se manterá sempre acesa, nos fortalecendo dia a dia. Mais um ano que se encerra... Renasce a esperança de que o próximo será melhor! O importante é a chama da Vida, aquela que se renova, e é nesta época que se reciclam conceitos, e as experiências realizadas fazem-nos um pouco melhor. Por isso para manter a tradição de todos os anos, eis algumas de minhas metas para 2008:

1- Conhecer novos lugares, freqüentar novos ambientes.
2- Viajar durante todos os fins-de-semana de folga e conhecer um pouco mais das lindas praias brasileiras.
3- Dançar até o esqueleto doer.
4- Freqüentar mais as aulas de natação.
5- Inventar menos problemas. E se mesmo assim, se eles insistirem em me perseguir, me adequar ao saudoso Ctrl + Alt + Foda-se.
6- Emagrecer os quilinhos que sempre ganhamos nessa época do ano e mantê-los durante o ano todo.
7- Rir escandalosamente e gargalhar até doer o maxilar.
8- Tirar muitas fotos de diversos momentos marcantes.
9- Parar de fumar, mas que desta vez seja definitivo.
10- Voltar o inglês, estudar muito e me dedicar ao meu último ano de faculdade.
11- Ter paciência de deixar meu cabelo crescer até a cintura (não falta muito)
12- Engordar meus investimentos para comprar meu novo carro.
13- Crescer muito espiritualmente, tentar reparar todos aqueles imperdoáveis erros melhorar meus defeitos.
14- Cuidar muito de mim mesma, me vestir bem só para mim, fazer minhas mascaras de beleza por pelo menos duas vezes por semana, fazer drenagem linfática, parar com minha vida sedentária, me alimentar melhor e fazer um check up.
15- Ser mais paciente e menos desesperada.
16- Ser promovida e ter uma carreira brilhante em 2008.
17- Investir 20% do meu salário ao mês.
18- Fazer escova progressiva para deixar os cabelos mais lisos do que já são.
19- Reformar meu apartamento.
20- Manter o prazer em ser feliz sozinha.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

A importância do natal

Então é Natal... Particularmente não sou fã desta data. Acho até pecado dizer isso, mas eu não gosto de natal. É uma data muito importante e de grande significado. É época de perdoar, de doar amor ao próximo e de rememorar o maior dos lideres que já tivemos: Jesus. Não digo que devemos relembrar apenas os seus sofrimentos, digo que penso que nesta época deveríamos tentar realizar uma reforma intima, conversarmos um pouco com nossa consciência, localizar nossos erros e trabalhar pela nossa evolução espiritual.

O problema é que na prática essa teoria não funciona. As pessoas esqueceram o verdadeiro significado e importância desta data. O natal virou um comércio, as pessoas se preocupam com os presentes e reclamam de ter um gasto acima do habitual. Ao invés de doar amor, os presentes se tornaram obrigatórios e junto a eles uma camada bastante considerável de hipocrisia se integra nas reuniões familiares. Todos os anos são sempre iguais, você se reúne com a família e com alguns parentes tão distantes que é somente nesta época em que se encontram. Pessoas que odeiam o seu próximo, desejando um feliz natal, quando na verdade queriam desejar uma pena de morte ou alguma similaridade. Será que isso é perdoar? Perdoar tem que vir do coração, da alma, da sua essência. Discordo em perdoar alguém simplesmente porque é natal, quando no fundo da minha consciência eu ainda não o perdoei.

Odeio hipocrisia e sinceramente penso eu que o natal se tornou um mero sinônimo deste sentimento. E é apenas por isso que não gosto do natal. São poucos os que sabem o verdadeiro significado da data, a maioria estão mais preocupados em colocar uma roupa nova, beber até não sentir as pernas, sair como loucos pelo trânsito, causando muitos dos acidentes que se intensificam neste período e esquecem de pelo menos parar por um minuto para falar com Jesus.

E o que eu desejo hoje aqui, é que façamos uma auto-análise e tentemos pensar um pouco sobre o verdadeiro significado do natal. Desejo muita paz, amor, saúde e muita perseverança para que todos possam seguir os seus respectivos objetivos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

As máscaras que criamos

“É interessante que, além da vida real, o homem sempre tem uma segunda vida abstrata onde, com calma e deliberação, o que antes o deixava nervoso e irritado, parece frio, sem graça e distante: ele é mero espectador e observador.”

Lendo um pouco sobre Schopenhauer, percebo que ainda sinto dúvida em relação há muitas coisas. Já perceberam que ao decorrer da nossa existência vamos criando um acúmulo de máscaras superficiais a fim de esconder nossas imperfeições e passar exatamente aquilo que um determinado grupo necessita saber sobre você?

“A sólida base de nossa visão do mundo e também o grau de sua profundidade são formados na infância. Essa visão é depois elaborada e aperfeiçoada, mas, na essência, não se altera.”

Sim, andei refletindo em relação a esse aspecto, digamos que eu seja uma pessoa transparente, nunca perco a minha essência. Sou a mesma Dennyse ao lado da família, no trabalho, com os meus amigos e até quando estou sozinha. Mas será que todos me enxergam com todos os defeitos e qualidades que possuo?

Ter uma boa aparência também trás as suas desvantagens, nunca sabemos se as pessoas se interessam pela nossa embalagem ou por nosso conteúdo. A maioria das pessoas sentem atração por um rosto bonito, um corpo esbelto e desta forma, a boa aparência costuma ser tão gratificada que na maioria dos casos “o ser belo”, deixa de se esforçar em se tornar interessante em outros quesitos. O que não podemos nos esquecer é que um dia a beleza acaba, as rugas aparecem e a lei da gravidade começa a agir. Nesta hora os que optaram pela beleza, enxergam um ser vazio e a embalagem do ser belo que começa a se decompor trás o arrependimento em perceber que se viveu provisoriamente, largando como sem graça, justamente o verdadeiro significado da vida: o conteúdo que desenvolvemos durante o nosso trajeto.

Não desejo viver esse tipo de arrependimento e é por isso que cultivo outros valores ao invés de viver a chata rotina vazia de um salão de cabeleireiro, clinica de estética e academia. O problema é que ainda somos julgados por nossa aparência e nem sempre conseguimos mostrar aquilo que realmente somos. Isso por dois fatores: Ou não temos oportunidade por já nos rotularem antecipadamente, ou porque realmente a pessoa não merece conhecer os nossos verdadeiros valores.

Estudo a doutrina espírita a alguns anos, não sou fanática por religião e nem acho justo eu impor aquilo que penso, fazendo uma lavagem cerebral como outras religiões fazem, obrigando os que convivem comigo a acreditarem naquilo que dou valor. A história conta a época da inquisição, onde "em nome de Deus" muitos morreram queimados. Jesus não veio trazer a guerra e penso que se o ser - humano soubesse interpretar o mais precioso mandamento: "Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", aprenderiamos a respeitar o próximo, exterminando a heresia. Por isso evito atrelar o nome de Deus em meus comentários, pois acredito que cada um, mesmo dentro de uma mesma religião está longe de compreender o verdadeiro significado das palavras sagradas.

São poucos aqueles que me conhecem por completo, isso por que para se discutir certos assuntos, algumas de nossas atitudes nos contradizem. E nem sempre, por mais que queremos ser transparentes, conseguimos alcançar nossos objetivos, a insegurança de nos mostrar exatamente como somos e de certa forma, sermos recriminados, nos leva a repreensão de nossos valores e a criação de novas máscaras.

Com isso, muitas vezes ficamos perdidos em relação ao nosso “eu”, diante de tantas máscaras, acabamos nos confundindo e não sabendo quem realmente somos. Ainda estamos impregnados com as imperfeições humanas e desconhecemos nosso lado maldoso de ser. E por esta falta de conhecimento próprio, a caridade para com nossas atitudes, demonstra´apenas nossas qualidades. Desta forma, fica difícil discernir o que é uma máscara e o que é a verdadeira realidade.

Freqüento bares, falo palavrão, faço piada e tiro sarro de todos à minha volta, mas isso não quer dizer que sou limitada apenas a isso. Sonho em dar à volta ao mundo, conhecer novas culturas, gosto de ler, escrever, adoro filosofia, psicologia, mercado financeiro, planejo minha carreira, vou ao teatro, museu, parques e os meus programas prediletos geralmente são aqueles considerados como programas de índio.

Quem me vê em um bar, esbanjando o foda-se, não enxerga que sou romântica, sonhadora, sensível, emotiva, que zelo pela família, pela sinceridade e também pela fidelidade acima de qualquer circunstância. Em suma, acho que Schoupenhauer tem uma sensibilidade brilhante em transformar em palavras a minha análise quando diz:

“Adquirimos um conhecimento através do corpo que não podemos conceituar e comunicar porque a maior parte de nossa vida interior é desconhecida para nós. A vida interior é reprimida e não pode ser conscientizada porque conhecer nossa natureza mais profunda (nossa crueldade, medo, inveja, desejo sexual, agressividade, egoísmo) seria um peso maior do que poderíamos agüentar.”

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Pensamentos desconexos

Ao contrário daquelas pessoas que vivem esperando as coisas acontecer, eu faço as coisas acontecerem. Digamos que eu seja um agente de mudanças e transformações, com todo o poder de alterar a realidade circundante, fazendo as coisas acontecerem, quebrando a estagnação e varrendo para fora todo e qualquer sentimento de tédio.

Entre oito e oitenta, digamos que sou sempre oitenta, sou intensa e vivo a transformar aquele monte de idéias que corroem meus neurônios e sentimentos em flashes intuitivos, que quase sempre me levam a assumir riscos saudáveis, acreditando em sonhos grandiosos.

De que adianta nos fantasiarmos de poderosas e intocáveis, nunca nos abrir para a pessoa que supostamente estamos curtindo e depois ver que por um orgulho inútil perdemos a única pessoa que nos fez feliz e não nos demos conta? Acho que precisamos deixar os nossos receios de lado e realmente ir atrás daquilo que trás uma boa energia para nosso ser. Isso nos engrandece e nos faz enxergar a vida de uma maneira diferente.

Não eu não estou com ninguém, continuo solteira, com o coração livre e desimpedido, mas senti vontade de falar sobre o amor. De que adianta dizer que curtimos estar solteira, se sempre rola um momento carência quando esta situação continua estabilizada por muitos meses? A cada ficada, sempre achamos a possibilidade de algo mais envolvente, mas nem sempre o seu momento coincide com o da pessoa que está ao seu lado e aí nos decepcionamos mais uma vez. Sonhamos acordados pensando na sensação de provar o amor mais uma vez e sempre nos deparamos com os mesmos problemas, assim cada um toma um rumo diferente e acabam descansando os seus corações uns por acharem que encontraram ou por terem encontrado realmente, outros por acharem que não existe. E tem os desesperados, que insistem sempre em continuar na luta experimentando todo o tipo de aventura e também se magoando muitas vezes. Enfim: acostumamos-nos com o que criamos pra nós, afinal cada um escolhe a história que quer viver. E se o enredo não for dos melhores, não adianta culpar os atores, quem escolheu o elenco foi você. Quem escreveu as falas ridículas também. Transferir responsabilidades é muito feio, já te disseram isso?

Vivemos a vida inteira em busca de alguém especial e ao decorrer de nossa jornada podemos encontrar poucos que realmente nos fazem suspirar, alguns deles agarramos com tanta convicção que acabamos por sufocar uma relação que poderia ser inesquecível e não foi, outros, deixamos livres demais e os perdemos por puro vacilo. Mas a vida é assim e a cada tombo, levantamos com a certeza que da próxima vez não cometeremos os mesmo erros. Assim vamos perdendo as nossas possibilidades de acertar e jogamos o jogo do amor diariamente.

Não nego que sou sonhadora, que de certa forma construo sonhos até um pouco impossíveis. Mas confesso que também não fico parada, o ócio me dá ojeriza e eu vou à luta. De uma forma ou de outra, construo meus sonhos, mas se eu não consigo os tirar do papel, acabo me frustrando. Ociosidade não combina com o meu ser e juro que odeio pessoas que pensam que tudo caí do céu. Posso até reclamar de muitas coisas, exceto do marasmo. Tudo o que for ordinário cede lugar ao extraordinário neste momento de minha vida.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Pensamentos Extraídos de uma Conversa via MSN com minha amada amiga Kinha

E por falar em homens. O que será que anda acontecendo comigo? Eu, pobre canceriana, carente de carteirinha, que sempre insisti em cavoucar o passado em busca de um acontecimento marcante para tentar reviver e que sempre senti a necessidade de estar com alguém, passei a me apaixonar pelo fato de estar sozinha. Será que estou vivenciando um processo de mutação?


Digamos que isso seja efeito colateral de um pseudo-casamento desfeito às vésperas da lua-de-mel. Pois é, se há exatos oitenta e cinco dias atrás, eu não tivesse surtado ao ponto de mandar o bendito casamento às favas, hoje eu estaria na contagem regressiva para os cinco dias que me restariam, antes de colocar o vestido de noiva, entrar na igreja e dizer o tão esperado SIM ao padre, jurando amor eterno à um homem que hoje não consigo sentir absolutamente nada.

Digamos que foi um acontecimento categórico. Que não mudou apenas os meus planos para o futuro, mas que serviu para reformular certos sentimentos dentro de mim. Nunca senti tanta repulsa ao passado, como sinto hoje. Não digo que me arrependo de alguma atitude que tomei nas primeiras páginas do diário do tempo da minha vida, mas sim, que simplesmente são páginas passadas e que não desejo revivê-las novamente.

E parece que homem sente o cheiro de mulher desamparada. Nesses oitenta e cinco dias que saí do banco de reservas e entrei como titular no campo dos solteiros, não me conformo com a intensidade dos homens do meu passado ressurgidos do fundo do baú. Não nego que não seja divertido sentir-se desejada, mesmo que seja por estas múmias do passado. Mesmo porque múmia é algo fácil para se desvencilhar, é só fechar o caixão que elas desaparecem bem. Complicado mesmo são os fantasminhas, mas depois que contratei os GhostBusters, sabe o que restou de todo o meu passado? A vontade de dar ótimas gargalhadas.

Acredito que estou vivendo um momento muito particular e encontro-me em uma fase que para os homens, utilizo diariamente as teclas: CTRL+ALT+FODA-SE. Nunca dei tanto valor a minha liberdade, acho que passei tanto tempo cozinhando, lavando, passando, me privando de certas coisas para viver bem a vida de casada, que hoje tenho horror a qualquer similaridade. Estou há 85 dias sem saber o que é cozinhar ou cuidar de uma casa, passei a me irritar com qualquer tipo de cobrança e estou completamente desencanada de ter qualquer tipo de relacionamento afetivo.

Quem diria que um dia eu poderia estar dizendo isto? Eu que sempre saí de um relacionamento já emendando outro, que nunca soube viver literalmente sozinha, que sempre tive a necessidade de estar apaixonada, que me senti totalmente sem chão com o fim do meu relacionamento e que sem saber por onde recomeçar, quase engatei um novo romance e aos primeiros sinais de cobrança sem que eu me desse conta, a inconstância dos meus sentimentos se transformou em algo que ainda não consigo definir.

E isso tudo não se trata de trauma de relacionamentos passados, sou bem resolvida e estou sempre disposta a correr riscos. Não tenho medo de me envolver, mas simplesmente preciso de um momento meu. Como diria a letra da Fergie – Big Girls Don´t Cry: “...O caminho que eu estou trilhando, eu devo ir sozinha...”

E após algumas reflexões, após sentir os pés nos chãos, depois de Atibaia, Alfenas, embarco para Argentina neste reveillon para passar la noche del la Año Nuevo en Buenos Aires.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Filtro Solar

Não é simplesmente um diário que se inicia, sinto-me em meio a tantas novidades que eventualmente faço uma analogia à minha infância aos inícios da descoberta sobre a vida.

O que importa, neste momento, não são as verdades gerais, os dogmas, as regras, os manuais. Importa a sua experiência. Viver de acordo com o que você acredita, ainda que isso gere tanta oposição das pessoas ao seu redor. Quando finalmente você se decide a respeitar o seu caminho, atraí oposição e conselhos dos outros. Filtre tudo. Não descarte nada, mas filtre tudo. Isso me fez lembrar de uma “música” que ouvi um dia desses do Pedro Bial, chamada: Filtro Solar. Por isso aproveito o ensejo para comentar em relação a algumas estrofes da letra.

“Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude. Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado.”

O que eu entendo sobre isto? Não existe uma base confiável, além da minha própria errante existência, mas acredito que muitos buscam uma carcaça de boa aparência e esquecem que a beleza externa acaba. Com o passar dos anos, a lei da gravidade age em nossos corpos, as rugas surgem e a verdadeira beleza são as nossas idéias, sentimentos, virtudes e a capacidade de saber lidar com o ser - humano.

“Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade de sua vida tendem vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça feira modorrenta.”

Somos acostumados a sofrer antecipadamente pelos fatos, tentando prever se teremos uma carreira promissora, um casamento de conto de fadas, ou pensando no que faremos com o dinheiro do prêmio da mega-sena acumulada e não nos damos conta que os acontecimentos somente se tornarão problemas após vivenciarmos. Não adianta se preocupar com o que ainda não aconteceu, espere, cultive a paciência e permita que as coisas aconteçam para depois buscar uma solução plausível. Viva o momento, viva o seu presente e busque sempre ser uma pessoa melhor.

“Não perca tempo com inveja. Às vezes se está por cima, às vezes por baixo. A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo.”

Viva a sua vida, não deseje a vida ou as conquistas alheias, por mais sortudo que alguém demonstre ser, ele também possuí problemas, muitas vezes desconhecidos por nós. Cada um colhe de acordo com o que cultiva, já possuímos problemas demais para nos frustrar com a vida dos outros. Ao invés de olhar o argueiro do próximo, cuide de si para conquistar um futuro melhor de acordo com seu mérito.

“Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda não sabem.”

Estou com 23 anos e não sei o que vou fazer da minha vida. Não desejo atuar no ramo automobilístico pelo resto da minha trajetória profissional. Tenho alguns sonhos e através deles planejo como alcançá-los, administrando os resultados e permitindo com que as respostas do universo norteiem meus instintos.

“Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante. Faça o que fizer, não se auto-congratule de mais, nem seja severo de mais com você. As suas escolhas têm sempre metade de chance de dar certo. É assim pra todo mundo.”

Não procure conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere no seu sofrimento. Esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa e os acontecimentos, na hora certa em seu caminho. Nem tudo acontece da forma que esperamos ou que queremos, vivemos nesta incerteza constante que se chama vida. Encontre o meio termo e seja feliz sempre, pois mesmo que algo pareça triste hoje, amanhã trará a certeza que foi o melhor que poderia acontecer. Infelizmente a nossa compreensão está longe de entender os planos de Deus, mas na maioria das vezes ele nos apresenta o oposto para valorizarmos um sentimento ainda desconhecido em nós.

“Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.”.

Durante muitos anos achei que gostava do meu pai, pelo simples fato dele ter me trazido ao mundo. O tempo me conscientizou que a culpa disso tudo, era exclusivamente minha, eu era tão egoísta e impenetrável, que nunca ofereci espaço a ele. Uma noite dessas de verão, onde eu estava passando pelo período mais difícil de minha existência, me vi sem um único amigo para desabafar, estava somente eu e ele dentro de casa, foi quando me vi sem alternativas, sentei ao lado dele, solucei poucas palavras e chorei como uma criança, pedindo um abraço e um colo de pai. A partir deste momento, derrubei aquela barreira intransponível que construí através do meu individualismo e além de me permitir o ato de ser amada por meu pai, hoje o amo tanto que não sei o que faria sem o meu velho. E irmão? Na época da puberdade, as brigas são constantes, ele me irritava tanto que no calor da discussão eu disse que queria que ele morresse. Era natal de 1999, ele saiu após a discussão e sofreu um acidente onde passou 30 dias na UTI. Foi frustrante, mas foi o único jeito que Deus fez para que através do sofrimento, eu entendesse o quanto o amo. Mãe? É tão chato ouvir que estamos agindo erroneamente, mas após insistir na nossa ilusória concepção de certo e nos decepcionarmos, passamos a entender que se ouvíssemos mais ao invés de contestar sempre, nos privaríamos de alguns aborrecimentos. Moro sozinha há quatro anos, precisei vivenciar a solidão para dar mais valor à família. Em todo este período, cada dia mais eu sinto falta do tempo mal empregado a minha família, por isso sempre que posso, faço tudo para estar ao lado deles e principalmente controlo as palavras para não ferir aqueles que tanto amo.

“Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem.Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.”

Não podemos seguir a risca tudo aquilo que nos é sugerido, o conselho alheio nos seduz, é necessário filtrar as informações, acrescentar aos seus pensamentos e ideais e descartar tudo aquilo que não serviu e tomar uma decisão de sua autoria. Parafraseando Pedro Bial: "nunca esqueça o filtro solar!"

sábado, 20 de outubro de 2007

Onde está a FELICIDADE?

Recentemente decidi fortalecer o time dos solteiros e mandar este tal de amor às favas, portanto, nada melhor do que mergulhar e se esconder em meio ao trabalho para esgotar o tempo livre, a fim de deixar de plantar caraminholas em uma mente que ainda está tentando criar um novo paradigma. E conforme pronunciei no relato anterior, a situação mais difícil que lidamos em nossa existência é a de se habituar a uma novidade.


Gastamos parte de nossas vidas procurando a felicidade, quando crianças, nos iludimos acreditando que ganhar o brinquedo mais caro da loja, nos fará feliz por toda a eternidade. Após alguns dias, o brinquedo perde o encanto, o jogamos de lado e logo buscamos outro brinquedo que nos faça feliz.

Surge à adolescência, os amigos, as baladas. Vestimos o vestido mais sexy, um salto agulha, um perfume marcante e uma maquiagem exuberante. Pronto, estamos irresistíveis para atacar qualquer alvo dentro dessa guerra. Brigamos com nossos pais, nos revoltamos, cada vez que eles dizem que andamos com pessoas erradas e nós não aceitamos, achamos que eles não sabem o que é a verdadeira felicidade. Amigos é a família que Deus nos permitiu escolher, mas enquanto existe farra, bebedeira e tudo o que eticamente é proibido, nós somos felizes. Até enfrentarmos as primeiras decepções, aqueles amigos que tantas vezes o chamamos de amigos, tornam-se nossos rivais. As baladas que eram tão inesquecíveis perdem a graça, assim como atirar para todos os lados, torna-se chato. Convivemos com as mesmas pessoas, quase todas desprovidas de cérebro. A falta de um assunto que não seja fútil nos faz criar ânimos para almejar outros propósitos. Chegamos em casa, deitamos a cabeça no travesseiro e o vazio nos assombra.

Será que para ser feliz é necessário viver um relacionamento amoroso? Na esperança de ter encontrado a resposta, você vai à busca do seu novo objetivo, analisa as pessoas, define o alvo e ao pensar que namorar preencheria seu vazio, mais uma vez se ilude, acreditando que a felicidade seria para toda eternidade. Quem é que nunca se imaginou em um conto de fadas? Pois é, sempre me imaginei em um em cada relacionamento que vivi, até que descobri que a vida não é um conto de fadas e nem sempre o final é a praxe: “E viveram felizes para sempre”. Você sofre, sente ciúmes, briga, aprende, ensina e quando o aprendizado se encerra você termina e depois chora como uma criança que perdeu o pirulito.

E nessa busca constante pela felicidade plena, eu já fiz tanta coisa...

Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado. Já chorei de soluçar ouvindo música no carro. Eu já fiz bola de chiclete e melequei o rosto todo, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxa. Já quis ser modelo, atriz, bailarina, jornalista, psicóloga e analista de sistemas. Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei muitos beijos e deixei os meus serem roubados, já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro para a minha melhor amiga. Já confundi sentimentos e acabei entrando em uma bela enrascada.

Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de estrogonofe, já me cortei raspando as pernas depressa para poder ir para a praia. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto, como já também desejei não mais viver e agora anseio por viver cada dia mais. Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já bebi até não sentir as pernas, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei o meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite ouvindo barulhos estranhos e fiquei encolhida na cama, com medo de levantar. Já dancei até o esqueleto doer. Já saí de segunda a segunda, virei noites em uma rave e talvez por isso, hoje vivo com tanto sono. Já viajei sem destino e sem saber para onde ir voltei a minha origem. Já fiz Tênis, academia, natação, Cooper e hidroginástica, mas nunca levei a sério esse lance de ser esportista.

Já tentei mudar meus caminhos, minhas perspectivas e principalmente me desvencilhar da dor e sofrimento, mas aprendi que esta dor é o sinal da evolução do seu caráter. Já quis apagar o passado e começar tudo novinho em folha, mas descobri que a vida não é um caderno de rascunhos. Já conquistei e já fui conquistada. Já amei e já fui amada. Já conquistei e não fui conquistada. Já fui noiva e troquei minha família por um amor, quase me casei, mas quando a vida levou minha avó, descobri o quanto à família é o alicerce de nossas vidas. Depois disso já morei junto durante dois anos e com o casamento marcado, a festa e o vestido comprado, mandei tudo às favas. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola e no chão da minha rua. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já cultivei relacionamentos, onde eu tinha a total convicção que nunca me apaixonaria como também me mantive por muitos meses, em um relacionamento doente. Já tive todos os possíveis e impossíveis casos de amor.

Já apostei correr descalça na rua apertando a campainha dos vizinhos e fugindo ao sentir a presença deles, já gritei de felicidade, já roubei rosas de um enorme jardim. Já deitei na grama de madrugada e vi a lua virar Sol, já fiz um lual dentro do carro com cerca de dez pessoas berrando ao som de um violão, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas e momentos fotografados pelas lentes da emoção, que hoje os guardo em um enorme baú, chamado coração.

Por mais doloroso que seja às vezes temos que tomar algumas decisões em nossas vidas. Não é nada fácil se desvencilhar do passado, mas viver em função dele também se torna um verdadeiro martírio. É importante aprender a lição. Hoje acredito que a vida funciona como uma escola e enquanto não aprendemos à lição, continuamos vendo os anos passarem e as situações se repetirem, como se o mundo evoluísse e você continuasse na mesmice de sempre. Com tudo o que vivi, posso dizer que sofri muito com os erros cometidos e com perdas financeiras e emocionais, porém há algo de muito valioso que ganhei e isto se chama experiência. Independente do que aconteça isto sempre estará instalado dentro do meu ser.

Ao longo da vida, nos damos conta que existem coisas que duram pouquíssimo tempo, mas há também coisas que duram bem mais. Essas coisas duradouras quase que invariavelmente são interiores. Trata-se das nossas virtudes, assim como alguns de nossos defeitos. Procuro compreender quais são essas coisas duradouras dentro mim. Muitas vezes, fazemos de nossas vidas um círculo vicioso, os anos passam e sentimos a impressão de que as situações se repetem como a seqüência de zero e um, do código binário. Percebemos que os relacionamentos vêm e vão, os projetos começam e acabam, mas há algo que se configura como sendo eterno. Você pode até mudar de relacionamento, mas o desejo de amar perdura. Pode mudar de projetos, mas o desejo de crescer perdura. Assim sendo, não importa tanto qual é o foco externo dos seus desejos, contanto que você aprenda a valorizar suas próprias virtudes neste particular momento da vida.

Passamos anos procurando a metade da nossa laranja, até descobrirmos que somos pessoas inteiras, que somos completos e que antes de encontrar o amor da nossa vida ou procurar a felicidade pelos cantos, descobrimos que a felicidade está dentro de nós. Nós criamos o céu e o inferno e em um único dia podendo vivenciar os dois lados da moeda, basta mesmo saber qual deles é que você deseja alimentar com maior intensidade.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar. Bastar-nos sempre e ao estar com alguém, fazer isto ciente de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam. Elas se completam não por serem duas metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

É muito prazeroso poder fantasiar nossos momentos, construir nossos planos, desenvolver idéias, decidir, desistir, lutar, vencer, perder, enfim, como é bom viver! E além do mais, tudo SOZINHA. Isso mesmo, SOZINHA. Sem dever satisfações a ninguém, sem pedir aprovação de terceiros, sem agüentar bico ou cara de entojo a cada vez que você decide sair com os amigos. Enfim, essa liberdade que construí ao longo das experiências vividas, me fez entender que não adianta procurar a felicidade em coisas ou pessoas, a felicidade está dentro de nós, dentro de nossos pensamentos, das nossas virtudes. Digo isto, porque sempre que tentei buscá-las de outro modo, após o objetivo alcançado, tudo se tornava monótono e no fundo sentia que ainda faltava alguma coisa. E sabe do que se trata este vazio? Da falta de conhecimento próprio. Por isto a cada dia procuro me conhecer melhor, me reformando intimamente e realizando uma mudança de dentro pra fora. Espero que eu esteja no caminho correto. Felicidade plena não existe. Sem dedicação não há aprendizados e muitas vezes sofremos para aprender as matérias da convivência e à medida que nos conhecemos melhor, tudo se torna mais simples, mais significante e mais prazeroso.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Um novo começo

Por que tudo o que é novo é tão difícil? Estou há meses pensando e repensando sobre o que escrever na estréia do meu primeiro Post. Queria sim, iniciar em grande estilo, mas digamos que estilo é algo peculiar. De que adianta vestir uma roupa de gala? Isso poderia ajudar a aumentar a auto-estima, porém expor opiniões após três anos na geladeira necessita de um pouco de óleo para amolecer a inspiração enferrujada. Não adianta protelar, mais cedo ou mais tarde, precisamos iniciar alguma coisa nova. O importante é começar, o resto vem com o tempo.
Já criei muitos pseudônimos, Green Fairy era um deles. Desta vez, escolhi: Dona das Horas. Motivo? A vida é uma verdadeira história e Um diário no tempo, servirá como uma ferramenta para daqui alguns anos, eu relembrar o que eu fazia dessas horas que disponho dos meus vinte e poucos anos.

Para compartilhar um pouco da dificuldade de iniciar algo novo, não poderia deixar de falar sobre minha carreira.

Confesso que no auge dos meus dezoito anos, não tinha maturidade o suficiente para fazer uma escolha tão importante. Fazer uma escolha definitiva que compromete o futuro causa muita insegurança e eu me via ali, dentro de opções completamente distintas: Jornalismo, Psicologia ou Ciências da computação.

Escrever sempre foi um Hobby, na época do vestibular jurava que um dia eu me tornaria uma grande jornalista, sou muito curiosa e adoro pesquisar sobre novos assuntos e ler o que nunca ninguém ouviu falar, sem contar a facilidade em expor sentimentos, pensamentos e opiniões através de palavras. Admiro pessoas que nascem com uma determinada vocação, eu particularmente acredito que não nasci com nenhuma específica. Apesar da facilidade com as palavras, acredito que a vida de um verdadeiro jornalista, requer muito mais do pouco que possuo, sem contar que é um mercado complicado para o ingresso.

Parti para opção de Psicologia, até me dar conta que eu passava por um momento de fortes transformações e apesar da vontade de querer mudar o mundo, ajudar o próximo, acabar com a corrupção, com o crime e com as injustiças que vemos acontecer, eu era apenas uma. Uma adolescente tentando me descobrir, me conhecer e antes de nos encontrarmos, é praticamente impossível ajudar o próximo, me contentei em mudar minhas próprias atitudes e fazer a minha parte para colaborar com aquilo que estava fora do meu alcance.

Por não restar opções, fiz quase dois anos de ciências da computação, para descobrir que lógica de programação é uma das poucas lógicas que os meus neurônios são capazes de assimilar. Pensar em dinheiro, status, não me dava o mínimo tesão. No meio das incertezas, nada melhor do que agregar cada habilidade e experiência adquirida e adotar o curso de Administração, que dá ênfase para tudo aquilo que você ainda desconhece.

Embora tantas mudanças tenham ocorrido, tornei-me Analista de Crédito e posso dizer que hoje consigo utilizar um pouco de todo esse período de indecisão relacionado à minha carreira, tendo uma visão distinta, enxergando pontos que talvez se eu sempre me centrasse apenas em um único objetivo eu não o veria.

Assim como a carreira, todo o início nos gera insegurança, apesar de tudo nos parecer simples a olho nú, a partir do momento que colocamos nossos objetivos em prática, nada consegue ser executado exatamente como planejamos. A lei de Murphy parece nos perseguir e para conseguir se chegar a um objetivo, além do desejo, é preciso muita garra, persistência e acima de tudo, não perder as esperanças. Para tudo na vida, existem obstáculos e é necessário percebermos, aceitarmos, refletirmos e agirmos baseados em nossos sonhos. Sonhar é uma das poucas coisas nessa vida que o governo não nos cobra impostos. Por isso aproveito muito este argumento para poder buscar àquilo que acredito. Agora vou me dividir com um mundo de pessoas, espero que valha a pena. E espero ver um monte de gente visitando isso aqui para me oferecer mais motivos para pensar no mundo e nas coisas.